Resenha Da Bauhaus ao Nosso Caos
Capítulo 1:
O autor começa o livro nos apresentando ao contexto social da época, onde acreditavam que "na Europa se faz tudo melhor". Jovens arquitetos americanos foram para a Europa aprender como se tornar um artista europeu. Walter Gropius fora fundador da Escola Bauhaus e o grande inspirador desses jovens, que ansiavam por uma arquitetura nova, queriam "começar do zero". Começar do zero era recriar o mundo. Essa nova arquitetura estava sendo criada para os operários, aperfeiçoando a habitação do trabalhador. Além disso, essa nova arquitetura devia rejeitar tudo o que fosse burguês. Surgem novas formas de associação, os redutos de arte.
Esses redutos formavam uma comunidade artística e anunciavam-se através de um manifesto que expunha suas convicções como : "não permitiremos alterações, encomendar especiais, ou imposições de clientes. Sabemos o que é melhor. Somos os donos exclusivos da verdadeira visão do futuro da arquiteutra."
Os redutos eram a Bauhaus, de Stijl, Construtivista, Neoplasticista, Elementarista e Futurista. Competiam entre si para estabelecer quem tinha a visão mais pura. Surge então a luta do burguês (sórdido) contra o não burguês (puro). Concreto, aço, madeira, vidro e estuque eram os materiais considerados não burgueses. As cores branco, bege, cinza e preto eram o padrão dos arquitetos dos redutos. A estrutura passa a ficar explícita na fachada, agora que as paredes não são mais usadas para sustentar a obra. O aço, concreto e a madeira agora sustentam a construção. A "alma moderna" de um edifício deve ser expressa no seu exterior, sem adornos. Exemplo: Casa Schroeder, de Gerrit Rietveld que fazia parte do movimento de Stijl.
Conjuntos operários: telhados planos, paredes lisas, ausência de cornijas, arquitraves, dintéis, capitéis e frontões, com cores padrão dos redutos, pé direito de 2,10m, corredores de 90cm e vãos livres.
Capítulo 2:
The International Style, de Henry Russel Hitchcock e