Resenha Texto base ALVES Giovana Cruz
O Lugar da Arte - um breve panorama sobre a arquitetura dos museus e centros culturais.
Desde a idade Média a prática de reunir e exibir obras de arte em um mesmo local vem sendo usada primeiramente pelos imperadores que abriam acesso a seletos grupos de pessoas, a visitarem os grandes corredores, salões e jardins de seus palácios, onde se exibiam suas obras de arte, que se tratava de pedras preciosas, objetos raros, relíquias e artefatos vindos de diversas partes do mundo. Os colecionadores garantiam uma posição de destaque social de acordo com seu acervo de obras de arte. Quanto mais valiosas e raras, maior seria o nível social. Ao longo do tempo mudanças foram ocorrendo e a forma de se exibir obras de arte foram mudando. Ao invés de serem exibidas somente a convidados, começaram a ser aberta ao público. Começam a ser organizadas por tipo, regiões e cultura, e aos poucos criando acervos. Com isso a arquitetura passa a ter grande importância na disposição dos espaços onde vão se expor as obras. Começa-se usar espaços mais amplos e neutros, a fim de valorizar e dar destaque cada vez mais as obras em exposição, como quadros e esculturas, por exemplo. No final do Século XIX, passa-se a adotar o princípio da expografia moderna tradicional, com origem na Alemanha com influencias da Bauhaus. Que se acreditava que os painéis e suportes, deveriam ser brancos, dando maior destaque e visibilidade às obras expostas. O ponto crucial da arte contemporânea é a forma de como a obra começou a se espraiar em direção ao espectador. O cubo branco foi um marco do momento em que a obra deixou de ser um parêntese e um universo a parte para começar a estabelecer algum dialogo com espaço. Na época da exposição de louvre em 1833 de Samuel Morse o cubo branco ainda não existia , e as obras se apresentavam como uma janela,cada uma a um lugar, uma paisagem. E cada quadro era independente,isolado por uma moldura pesada