Resenha da alegoria da caverna
KAROLINE BERGOZZA ZAMBON
ALEGORIA DA CAVERNA
Na obra “A República” de Platão, pode-se encontrar no livro VII a Alegoria da Caverna, aonde o autor coloca dois personagens, Sócrates e Glauco, dialogando sobre mundo visível e invisível. Passando assim sua mensagem por uma metáfora. Quando Sócrates fala em seu diálogo de uma caverna, onde seus moradores estão acorrentados de frente para a parede e as únicas coisas que podem ver são as sombras de objetos projetados por de trás deles, mostra-nos que quando somos cercados por ideias postas a nós, aceitando sem indagar, tornamo-nos prisioneiros das verdades colocadas por nós mesmos. Quando é dada a oportunidade de algum dos moradores da caverna de subir até a saída e finalmente ver a luz do Sol, há uma cegueira, pois a luz solar é muito forte à ele. Então quando aos poucos ele se adapta a luz, e vai percebendo como as coisas que enxerga são muito mais reais, do que as que enxergava na caverna, que aquilo eram apenas sombras e percebe como era enganado, o autor nos traz assim uma mensagem clara de como é nossa visão cavernal de nossa realidade do conhecimento, aonde a luz solar é o mundo das ideias. Embora quando este morador que viu a luz, e volta à caverna para avisar aos outros sobre a existência desse novo mundo, é visto como louco, pois a única coisa que ainda existe para os ainda moradores da caverna são as sombras e nada existe além daquilo. Visto como louco como são vistos os indivíduos de nossa realidade que não seguem o padrão e conseguem tocar o mundo das ideias. Podemos perceber que depois da possibilidade do conhecimento, não há como retroceder ao mundo da ignorância. Conhecer é um ato permanente de descobertas. Nesta metáfora, é evidente a relação de mundo visível referente ao conhecimento optativo, fundando-se nas crenças e nas imagens, e do mundo invisível referente à essência das coisas, das ideias, e do princípio do bem. O homem para se libertar do mundo