Resenha Crítica
CAMPUS APODI
DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS
RESENHA CRÍTICA DA MÚSICA
ROCK DO SERTÃO
ALUNO: JADSON FERNANDES DA SILVA
TURMA: 2.8413.1N
PROFESSORA: ELAINE
JANEIRO, 2015
Rock do Sertão
Luiz Fidelis
Ox-oxente, ox-oxente,
Ox-oxente, ox-oxente,
Ox-oxente, ox-oxente,
Ox-oxente yeah...
Eu vou fazer um forró bem invocado
Bem parecido com esse tal de rock and roll
Uma sanfona com o som bem distorcido
Uma zabumba bem curtido e um triangulo com pedal.
Os matutos de jeans e camiseta
Invés de jegue, todo mundo de lambreta
Invés de fumo, nós vamos mascar chiclete
E trocar as lambedeiras por gilete e canivete.
E antes da poeira subir
O zabumbeiro gritou one, two, three
Apavorado, com os zoio arregalado
O vaqueiro do meu lado falou "vixe, tu viu?"
Daí por diante só se via no salão
Cabra que dança xaxado, xote e baião
Mexendo o pé, que nem apaga um cigarro
E balançando a munheca
Como quem vai laçar gado.
Passaremos a analisar a música “Rock do Sertão” do compositor Luiz Fidelis. Um cantor cearense, natural de Juazeiro do Norte, compôs para vários artistas brasileiros, entre eles; Elba Ramalho, Dominguinhos, Fagner, Frank Aguiar e o grupo pernambucano Quinteto Violado. O músico cearense possui um repertorio de mais de 200 canções e cerca de 25 anos de carreira. Nos anos 90 fez parceria com a Banda Mastruz com Leite, lançando músicas que retratam a vida do cidadão do interior nordestino, músicas estas que tiveram repercussão nacional. Também foi ele que compôs o hino do Icasa, um clube de futebol de sua cidade natal Juazeiro do Norte. A música “Rock do Sertão” traz em sua primeira estrofe o termo inglês “bullshirt” que foi adaptado por os cearenses para “Oxente” devido ao não entendimento da palavra pronunciada pelos os ingleses na época da construção da