Resenha crítica

3ª parte
O DIABO VESTE PRADA, com Meryl Streep e Anne Hathaway

O Diabo veste Prada é um filme que retrata, em sua trama, o dia-a-dia de uma Organização onde os valores prezam pelos ditames da moda; uma empresa que para trabalhar é necessário possuir ótima aparência e um bom senso de moda.
Andréa (Anne Hathaway) estava à procura de um emprego, foi selecionada para uma entrevista no grupo Elias Clark para a revista Runway, concorrendo ao cargo de segunda assistente da editora-chefe da edição. Apesar de seu estilo, foi contratada por ser diferente das outras candidatas. Miranda (Meryl Streep), editora-chefe é uma chefe autoritária, dá a ordem e o funcionário não deve pedir ajuda a ela, somente executar o serviço. Na Empresa todos os funcionários sentem-se constrangidos pois raramente o que fizerem estará bem feito, e se o for, não será reconhecido.
Além dos afazeres da Organização, Andréa era responsável pela organização da vida pessoal de sua chefe, sendo responsabilizada por qualquer eventualidade que viesse a acontecer, Miranda deixava sempre bem claro que ela poderia ter escolhas, sendo uma das opções tão injustas que a assistente acabava por fazer o que ela queria que fizesse, a editora-chefe costumava pedir coisas absurdas, como o manuscrito de um livro que ainda não foi lançado, sendo esta tarefa não executada, causa de demissão.
Andréa possuía valores diferentes da organização, para ela moda não era o essencial, nem tinha um olhar específico para isso, apesar de ter sido contratada em seu jeito de vestir, com o passar do tempo percebeu que não tinha valor profissional apenas por vestir-se diferente da cultura da organização e sentia-se mal por isso, no decorrer do tempo ela adequou seu guarda-roupas ao estilo das pessoas da revista, ela não tinha mais tempo para si nem para sua família, ao alcançar seu reconhecimento, descobriu que sua vida pessoal não existia mais, que tinha esquecido todos os seus valores e que isso a fazia muito mal.
Em uma