Resenha Crítica Veias Abertas AL
Eduardo Galeano nasceu em Montevidéu, no Uruguai, em 1940. Em 1973 foi exilado na Argentina e na costa catalã da Espanha. No início de 1985 volta a Montevidéu onde vive até hoje. Galeano iniciou sua carreira jornalística no início da década de 1960 como editor do Marcha, influente jornal semanal. Foi também editor do diário Época e editor-chefe do jornal universitário por dois anos. Seu livro mais famoso é de longe o Veias Abertas da América Latina, publicado em 1971. Foi diversas vezes premiado, como por exemplo duas vezes foi premiado pela Casa de las Américas de Cuba e pelo Ministério da Cultura do Uruguai. Recebeu o American Book Award, da Universidade de Washington, os prêmios italianos Mare Nostrum, Pellegrino Artusi e Grinzane Cavour, o prêmio Dagerman, da Suécia, e a medalha de ouro do Círculo de Bellas Artes de Madri. Foi eleito o primeiro Cidadão Ilustre dos países do Mercosul e também o primeiro escritor agraciado com o prêmio Aloa, dos editores dinamarqueses, com o Cultural Freedom Prize, outorgado pela Lannan Foundation, e com o Premio a la Comunicación Solidaria, da cidade espanhola de Córdoba.
Veias Abertas da América Latina, em sua última reimpressão de 2013, conta com 397 páginas. O livro é dividido em “introdução”, “primeira parte”, “segunda parte”, “sete anos depois” - escrito justamente sete anos depois da publicação do primeiro exemplar com o intuito de demonstrar que a situação latino-americana não só não havia melhorado ao longo destes anos, mas piorado bastante- e “sobre o autor”. A introdução tem como título “120 milhões de crianças no centro da tormenta”. A primeira e segunda partes possuem seus capítulos próprios. Os capítulos tema da primeira parte são: “A pobreza do homem como resultado da riqueza da terra”, que é uma parte introdutória a primeira parte em questão, esse capitulo é seguido pelo “Febre do ouro, febre da prata”, “O reu açúcar e outros monarcas agrícolas” e