Resenha crítica sobre o filme de charles chaplin
O filme de Charles Chaplin traz uma série de críticas relacionadas à classe trabalhadora, o filme se passa nos Estados Unidos no ano de 1936 em meados do século 20.
Os principais personagens são Carlitos interpretado pelo próprio Charles Chaplin e Gamine interpretada pela atriz Paulette Goddard.
O filme conta a história de um vagabundo que tenta sobreviver em meio ao mundo moderno e industrializado, onde máquinas substituíam o homem, gerando grande desemprego na região. As únicas vagas que tinham eram de operários nas fábricas.
O emprego na época era de forma desumana onde se viam obrigados a trabalhar por horas e horas sem descanso em troca de míseros salários que mal davam pra pagar as contas do mês, diante de tanta injustiça e uma vida quase escrava, pois o que se visava não era o bem estar dos operários e sim a larga e exaustiva produção em massa, o operário Carlitos tem um colapso nervoso e é levado para o hospício. O diretor do filme tinha por objetivo criticar o capitalismo, militarismo, conservadorismo e diversas outras práticas que vinham surgindo na época da industrialização.
No século 21 não é muito diferente mesmo diante de tanta evolução, lutas pelos direitos trabalhistas, conquistas, existem algumas práticas que ainda não foram deixadas.
As empresas possuem o mesmo objetivo que as de antigamente, visam a grande produção em massa, aumentam a carga horária, diminuem o tempo de almoço, e pagam mal.
Exemplo disso é onde trabalho, pois só tenho um dia da semana de folga, a carga horaria é extensa, a empresa é muito desorganizada e conta com um baixo número de apoio administrativo, criando desvio de função.
Mesmo depois de anos de luta pelo direito trabalhista existem ainda muitas empresas que não valorizam seus funcionários e abusam carga horária, do tempo de almoço e de descanso, criando grande revolta e até mesmo greves.