Resenha crítica sobre a crise na economia da europa
Segundo o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a crise na economia da Europa ‘’está assustando o mundo’’, uma verdade incontestável, entretanto, esta tensão gerada é mais um desencadeamento da crise econômica mundial iniciada em 2008 com a quebra do banco Lehman Brothers, devido a especulação imobiliária e ao descontrole do sistema financeiro americano. A crise financeira nos países da Europa ocorreu devido a inserção de recursos em bancos e até em empresas, contudo, os governos aumentaram seus gastos, em um momento em que a economia mundial permanecia encolhendo. O resultado foi o aprofundamento do déficit público. Na Grécia, por exemplo, a crise de 2008 ajudou a agravar os desequilíbrios fiscais que o país já apresentava desde a sua entrada na zona do euro. Países como Portugal, Itália , Irlanda e Espanha sofrem com os efeitos do endividamento e buscam apoio financeiro da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional. Para receber esta ajuda, no entanto, esses países precisam adotar medidas de “austeridade fiscal” que significam assear os gastos públicos, por meio do corte de benefícios sociais e empregos, além de aumentar a arrecadação através de impostos. O problema é que essas medidas tomadas enfraquecem ainda mais a economia e geram grande descontentamento, greves e manifestações. Os movimentos populares se intensificaram no final de 2011 em diversos países que sofrem com a crise financeira especialmente na Grécia. Em meio ao clima de instabilidade e discussão se questiona a manutenção desses países na zona do euro. Alguns estudos tentam estimar o volume total de recursos que seria necessário para recapitalizar os bancos europeus em caso de um default dos países como Grécia e Portugal, por exemplo, mas economistas afirmam que não é possível saber exatamente o tamanho do