RESENHA CRÍTICA MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia. Teoria Geral da administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. Introdução; Cap. 1 e 2.
Através do histórico do pensamento administrativo, podemos ter uma melhor compreensão dos processos de desenvolvimento das escolas ou teorias da administração, começando pela escola clássica tendo se iniciado com a Teoria da Administração Científica, estabelecida por Frederick W. Taylor.
Na revolução industrial observa-se que o crescimento econômico ocorreu através de exploração de mão-de-obra, condições inadequadas de trabalho, através do “custo social”. Como podemos lembrar os princípios da administração científica aplica-se a padronização das tarefas, onde o operário tem que acompanhar a máquina, realizando tarefas repetitivas e limitadas.
Taylor, através da administração científica tem o grande desafio na substituição do sistema tradicional por estruturas burocráticas, chave para a funcionalidade e eficiência do processo produtivo.
Na Administração científica ou Escola clássica, o pensamento central pode ser resumido na afirmação de que alguém será um bom administrador se tiver ações planejadas, organizadas e controladas de maneira racional.
Taylor é engenheiro, por isso podemos perceber a sua visão quanto a métodos e sistemas de racionalização do trabalho na linha de produção. Fayol tem seu interesse voltado às tarefas dos gerentes e executivos. A contribuição de Fayol foi a divisão das funções planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar.
A Administração Científica teve como ênfase a divisão do trabalho em tarefas simples e especialização das pessoas na execução das tarefas, visando a uma maior eficiência na produção, cujo sistema de produção é baseado na organização racional do trabalho e na remuneração das pessoas pelo resultado obtido (quem trabalha mais, ganha mais).
Entre as críticas apresentadas na administração científica é a robotização o trabalho, monótono e rotineiro, onde