RESENHA CRÍTICA - MEDÉIA
Decidido a recuperar o trono de Iolco, Jáson aceita o desafio que seu primo Pelias faz e embarca rumo a Colquida com os Argonautas para punir o rei Aietes e recuperar o tosão de ouro.
Aietes promete devolver o tosão de ouro se Jáson cumprir quatro missões. É nesse momento que Medéia entra em cena. A moça é uma grande feiticeira e seus poderes são muito conhecidos na região. Ela se dispõe a ajudar Jáson, mas, para isso, ele deve se casar e ser eternamente fiel à ela. Jáson aceita a condição e, com ajuda de Medéia, consegue cumprir todas as missões sobre-humanas e recupera o tosão de ouro. O rapaz e os Argonautas decidem voltar para Iolco levando Medéia com eles, porém o rei Aietes manda seu filho Ápsirto impedir a fuga da moça e, a partir daí, começamos a perceber a frieza de uma mulher apaixonada, quando Medéia mata seu irmão e esquerteja seu cadáver. Parece assustador, mas esse é só o primeiro dos tantos assassinatos cometidos por ela.
Já em Iolco, sob a influência de Jáson, Medéia faz com que Pelias seja envenenado pelas mãos de suas próprias filhas. Logo os dois se veem obrigados a fugir dali e encontram abrigo em Corinto. Jáson decide, então, abandonar Medéia e seus filhos para casar-se com a princesa de Corinto, filha do rei Creonte. A partir desse momento é que podemos ver o que uma mulher traída é capaz de fazer.
Enxergo Jáson como um homem egoísta, pois, por mais que alegasse ter se casado com a princesa pensando em seus filhos, desde o início só pensou em si mesmo. Depois de tudo que Medéia abriu mão e fez por ele, sem nenhuma culpa ele a abandonou.
Inconformada, Medéia trama contra Jáson e sua nova esposa. Até mesmo contra seus próprios filhos. O rei Creonte expulsa Medéia de Corinto temendo pela vida de sua filha. Medéia pede ao rei somente um dia, para que possa preparar sua partida. Então, ela pede a Jáson que leve os filhos para morar com ele, e como forma de fazer com que a princesa