Resenha Crítica - Filme: Busca Implacável
“Busca Implacável” é daqueles filmes pra todos os gostos, ele estima as emoções do telespectador, faz com que a gente vibre quando um bandido se dá mal, e sinta a dor e aflição de Bryan Mills (Liam Neeson de O amante) e busca de sua filha Kimmy (Maggie Grace, a Shannon do seriado LOST, numa parte obscura que não estamos acostumados a ver da “Cidade das Luzes”.
Kim (Maggie Grace) foi seqüestrada junto com a sua amiga Amanda (Katie Cassidy), por aliciadores do tráfico de mulheres, mas enquanto estava sendo arrastada conseguiu passar para seu pai as informações devidas sobre os indivíduos através do celular. Maggie foi levada com a intenção de se tornar prostituta, porém como era virgem, foi considerada mercadoria de alto valor comercial pelos condutores do negócio. Já sua amiga Amanda, não teve tanta sorte, acabou morrendo de overdose e de tanto ser abusada. A partir daí, o filme toma um ritmo alucinante e empolgante, com Bryan pondo em prática toda a sua habilidade de agente do governo, adquiriu com muitos anos de experiência.
O filme se desenvolve desde os ambientes mais imundos e hostis às casas de luxo, festa de gala e até mesmo lanchas luxuosas: este, para as donzelas já compradas e drogadas para não manifestar contrariedade ao abuso, e aquele para as moças já “violadas”, onde eram levadas com o ideal de serem diversões em campos de construção ou prostituta de rua, seja lá qual for o destino, todos sempre dão retorno aos condutores. E que retorno!
Acredito que em meio a tanta ficção hollywoodiana, o filme acabou perdendo o seu cerne, e focou mais na pancadaria do que no tráfico de mulheres propriamente dito, tudo isso para atrair um público acostumado a pensar que um filme precisa ser desse modo pra ser bom. Com isso deu a impressão de invencibilidade a Liam, tornando o filme comum como: Rambo, os de luta japoneses, entre outros, onde um só homem enfrenta e vence dezenas de outros, apenas com a força bruta. Querendo ou não,