Pesquisas
Histórico:
Segundo alguns registros arqueológicos, os primeiros indícios do consumo de álcool pelo ser humano datam de mais de oito mil anos. No primeiro momento, as bebidas eram produzidas apenas pela fermentação e, por isso, tinham um baixo teor alcóolico. Com o desenvolvimento do processo de destilação, começaram a surgir as primeiras bebidas mais fortes e mais perigosas. Com a Revolução Industrial, a bebida passou a ser produzida em série, o que aumentou consideravelmente o número de consumidores e, por consequência, os problemas sociais causados pelo abuso no consumo do álcool.
Mecanismos de ação:
O álcool é uma droga psicotrópica, isto é, uma substância que atua no sistema nervoso central do organismo, causando modificações fisiológicas ou de comportamento. É considerado uma droga dose-dependente por apresentar diferentes ações em diferentes dosagens. Em quantidades moderadas, essa droga apresenta uma função estimulante que causa euforia, desinibição e alegria, porém, é verdadeiramente encaixada na classe de drogas depressoras, pois bloqueia consideravelmente o funcionamento normal do sistema nervoso.
O nosso sistema nervoso funciona, metaforicamente, como uma balança em equilíbrio, com neurotransmissores excitatórios de um lado e neurotransmissores inibitórios do outro. O álcool, assim como outras drogas, é um potencial desregulador dessa balança, por isso, é considerada uma droga depressora, pois tende a aumentar as neurotransmissões inibitórias, diminuir as neurotransmissões excitatórias ou combinar as duas ações. As ações excitatórias do álcool, aquela desinibição inicial que os usuários sentem parecem estar associadas, pelo menos em parte, à supressão do sistema inibitório de transmissão.
O córtex cerebral possui uma função integradora de estímulos e ações; função essa que é inibida sob efeito do álcool.
Resultado: Pensamentos desorganizados e confusos, perda de equilíbrio, de atenção, de