RESENHA CRÍTICA DO FILME: E SEU NOME É JONAS de Richard Michaels – 1979.
O filme “E seu nome é Jonas” de autoria do escritor Michael Bortam, dirigido por Richard Michaels, foi produzido nos EUA no ano de 1979. Esta obra relata a história de um menino de, aproximadamente, uns sete ou oito anos de idade, que passa mais de três anos de sua vida interno em um hospital psiquiátrico, por ter sido erroneamente diagnosticado com retardo mental, quando na verdade era uma criança surda que possuía sua capacidade cognitiva preservada, mas que deveria ser estimulada e para tal precisava adquirir uma linguagem.
Quando descobre o verdadeiro diagnóstico de Jonas, a família o retira da instituição para deficientes mentais em que foi internado e o leva para casa, mas não sabe como lidar com o garoto.
A história de Jonas se tornou um marco para a comunidade surda. Pois, o filme, apresenta o dilema vivido por muitas famílias que possuem a presença de uma pessoa surda. Além disso, a possibilidade de trazer a discussão fatos tão corriqueiros da vida familiar, nos introduz na perspectiva de uma melhor apreensão do conflito ao qual está sujeita a pessoa surda, visto que não consegue estabelecer uma comunicação clara com os seus familiares e na maioria das vezes não é entendida e não se fazer entender.
Neste, evidencia-se que a questão linguística corresponde a um problema, pois Jonas não fala, ou seja, não se manifesta por meio de uma língua oral de forma articulada, o que dificulta a compreensão dos estímulos dados pelos pais e familiares.
Assim, a mãe de Jonas iniciará sua jornada no intento de compreender melhor seu filho e poder de fato comunicar-se com ele. Num primeiro instante, aderindo a métodos de oralização, orientados pela escola, que, no entanto não produzem resultados satisfatórios e tornam a convivência com Jonas ainda mais difícil, além de não ajudá-lo no processo de comunicação. O processo de inserção social de uma pessoa surda passa pela