Resenha crítica do filme quase deuses
Resenha
O diretor do filme, Joseph Sangent, ganhou diversos prêmios, trabalhou como ator pela Broadway, dirigiu episódios como Lasser, passou da televisão episódica para filmes de TV, e desde então, os seus filmes foram considerados como excelentes, apesar de receber o prêmio un-Framboesa de Ouro de pior diretor, com o filme A Vingança.
O filme tem como foco a narrativa da segregação racial no inicio do século vinte. Na época, os negros nos EUA eram bastante descriminados, proibidos de frequentar diversos lugares que fossem frequentados pela elite branca, possui uma linguagem clara de fácil entendimento. A ideia defendida por Sargent é de mostrar a importância de se ter ousadia para alcançar seus objetivos, essa ousadia pode ser bem observada no jovem negro Vivien Thomas, que mesmo em meio a tantas dificuldades e a tantos preconceitos não desistiu dos seus sonhos. Apesar de ter contribuído tanto para a medicina sem nunca ter cursado uma universidade, só conseguiu ser reconhecido pela sociedade após a morte do Dr. Alfred.
A crítica do filme gira em torno do fato de que só o Dr. Alfred ganhava os créditos pelos feitos que conseguia ao lado de Thomas. Para a sociedade ele era apenas mais um jovem negro sem nenhuma capacidade de se tornar um médico respeitado, e ele surpreende a todos quando consegue o diploma de doutorado sem nunca ter cursado uma faculdade de medicina.
O Dr. Vivien Thomas com a sua determinação mudou os rumos das pesquisas em torno das doenças do coração, e chefiou diversos médicos no processo de cirurgias cardíacas. Esse filme é indicado não só para alunos da área de saúde. O que se vê nele é uma lição de vida, mostra o quanto é preciso “ralar” para se chegar ao objetivo e também a importância de se vencer preconceitos. Todos devemos