Resenha Crítica do Filme Quase Deuses.
Direção: Joseph Sargent. Roteiristas Peter Silverman e Robert Caswell.
O filme narra uma história real de sonhos, desafios e preconceitos, envolvendo dois personagens: Vivien Thomas e o Dr. Alfred Blalock. Duas pessoas que tiveram suas vidas entrelaçadas pelo destino, mas que se encontravam em cenários socioeconômicos distintos, e ainda assim revolucionaram a história principalmente na área da medicina. Vivien era negro e exercia o trabalho de marceneiro. Por sua família ter baixa renda, ele resguardava suas economias em um banco, para futuramente investir em si e assegurar melhores condições de vida à sua família, que por ser de origem negra era muito discriminado e o acesso a diversos setores da sociedade era de muito dificultado, a chamada segregação racial. Porém, em 1929, Vivian foi surpreendido pela quebra da Bolsa de New York que provocou uma grande crise econômica e financeira. Ele perdeu assim seu emprego e todas as suas economias que tinham sido juntadas durante anos.
Mesmo decepcionado com a situação ele seguiu em frente, conseguiu então um emprego de faxineiro com um importante médico pesquisador, chamado Alfred Blalock ,que foi sua grande inspiração. Vivien começou a se interessar cada vez mais pela área médica, e passou a estudar todos os livros sobre medicina que havia em seu local de trabalho, e seus conhecimentos foram se multiplicando amplamente, assim como sua capacidade de aprendizagem. Durante anos Vivien se dedicou a pesquisa de métodos cirúrgicos com animais do Dr. Blalock procurando uma solução para síndrome do bebe azul. Ele demonstrava ter grande destreza com as técnicas, uma habilidade impressionante e um verdadeiro amor pelo trabalho, tendo inclusive mudado de cidade para acompanhar a pesquisa.
Entretanto, seu reconhecimento financeiro muito tardava, e por mais que o Dr. Blalock soubesse da importância de Viven para o desenvolvimento da pesquisa,