Resenha crítica do filme: quanto vale ou é por quilo?
Desigualdades Sociais
Resenha crítica do filme: Quanto Vale Ou é Por Quilo?
Informações técnicas:
Titulo no Brasil: Quanto Vale Ou é Por Quilo?
Título Original: Quanto Vale Ou é Por Quilo?
País de Origem: Brasil
Gênero: Drama
Classificação etária: 14 anos
Tempo de duração: 108 minutos
Ano de lançamento: 2005
Estúdio/Distrib.: Versátil
Direção: Sergio Bianchi
O filme de Sergio Bianchi, nos mostra dois momentos da história do Brasil, muito distantes no tempo, mas muito próximas nas semelhanças.
Exibindo cenas do século XVIII, quando a escravidão era explicita, e um negócio rentável, os senhores de escravos contratavam os capitães do mato para capturar aqueles que fugiam, mediante pagamento de recompensa e muitas vezes usavam uma falsa nobreza e caridade propondo alforria aos seus escravos, que tinham que pagar, durante muito tempo, por essa liberdade.
Nos dias atuais, a situação não é diferente, onde a miséria é o carro chefe de um novo tipo de comércio, composto por empresas supostamente idôneas, interessadas e atraídas pelo “marketing social”, que promovem uma falsa solidariedade para camuflar os lucros formidáveis que obtêm com essas campanhas.
A grande maioria das ONGs operam de maneira corrupta, fazendo caixa dois com o dinheiro público, destinado à manutenção dessas organizações, porque não há critério e fiscalização no envio de verbas para esses fins, e assim, as pessoas “caridosas e solidárias” da sociedade, usam a miséria em que vivem tantas crianças e adultos de forma cínica e irônica para se auto promover e acalmar a própria consciência.
Esse filme procurou mostrar de forma chocante, uma realidade triste e obscura, e abrir os olhos dos cidadãos que essa realidade pode ser transformada, se todos começarem cobrar mais seriedade e honestidade dos governos, pois são eles que detêm o poder para realizar essa transformação, porque se assim não for feito, teremos a certeza de que s coisas no Brasil não mudam