Resenha Crítica do Filme: "Bicho de Sete Cabeças"
Oi Pessoal Boa Tarde,
O Post de hoje é um resenha crítica do filme: "Bicho de Sete Cabeças" com Rodrigo Santoro!
De homem a homem verdadeiro, o caminho passa pelo homem louco.
Michel Foucault
Ontem depois da aula Saúde Mental Coletiva, o Professor Almir Sais citou este filme como exemplo de como a loucura era tratada no século XX (ou ainda é... ), porém eu assisti esse filme quando estava no 2º Grau e nem pensava em cursar a faculdade de Psicologia, então não tinha essa visão crítica da loucura em si, estava mais focada na história.
Porém agora na 7º Fase assisti com as "Lentes da Psicologia" como gosto de falar e percebi muita coisa no filme, vou discorrer sobre ao longo desse post.
O filme é baseado no livro Canto dos Malditos de Austregéliso Carraro e traz uma família de Classe Média, em que seu filho mais novo Neto (Rodrigo Santoro), vive em um mundo sem "regras" acorda tarde, não quer nada com nada, fuma a sua maconha com os amigos, até então comportamentos normais de um típico adolescente rebelde, até que um dia ele é preso pichando com alguns amigos e é levado para a delegacia, a partir deste dia seu Pai, seu Wilson (Othon Bastos, em uma excelente atuação), começa a prestar mais atenção no comportamento do jovem, e percebe que ele não se encaixa no padrão dito "normal" para a sua idade, e se preocupa com o que os vizinhos vão falar, ou seja, a moral aparece sutil em contrapartida com a vontade e os desejos próprios de um jovem que quer apenas vivenciar a adolescência.
Mas quando Neto chega um dia em casa e joga seu casado no chão o pai vai juntar e reclama do filho ser um malandro que não quer nada com a vida, cai um cigarro de maconha! Meu filho é um viciado ele pensa, e não respeitando o espaço do filho e nem procurando saber se a maconha é realmente dele, o pai reúne a família e decidem internar o jovem, ou seja, internar o "louco" é um questão de honra, pois a família não passa