RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO: AVALIAÇÃO ESCOLAR COMO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO

RESENHISTA: Fabiana de Andrade
Curso de Pedagogia

RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO: AVALIAÇÃO ESCOLAR COMO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO
Autores do artigo: Édina Souza de Melo e Wagner Gonçalves Bastos
Disponível em: http://www.fcc.org.br/pesquisa/actions.actionsEdicoes.BuscaUnica.do?codigo=1735&tp_caderno=1

O artigo em questão trata do tema avaliação dentro da perspectiva construtivista, que coloca o aluno como construtor do seu próprio saber e o professor como mediador desse saber, tendo em sua extensão citações de autores especialistas dentro desta temática que fazem com que o entendimento seja claro no que diz respeito ao papel do educador diante do desafio que é avaliar. Segundo os autores, após embasamento teórico, demonstraram claramente que o processo avaliativo tem sido um aspecto problemático na prática pedagógica já que, para muitos professores está centrado no aproveitamento escolar onde o foco é a cobrança de conteúdos aprendidos ou decorados ou até mesmo exerce a função vingativa em relação ao professor / aluno.
Percebe-se no texto que os autores enfatizaram que o processo avaliativo vem de encontro com o trabalho do professor, pois ao avaliar os alunos o professor também está se autoavaliando. Percebe-se também que há certo cuidado em citar o elemento avaliativo “prova” como maléfico. O que se cita é que as “provas” são necessárias dentro de uma perspectiva construtivista, ou seja, que sirvam de embasamento para que se verifique até onde a turma chegou ou parou para que práticas reflexivas por parte do professor possam intervir e fazer com que o aluno avance em sua aprendizagem.
Os autores em questão também mencionaram a avaliação escolar tradicional que é concebida como algo que não prepara o aluno para a realidade, contrariando a teoria construtivista, pois no modelo tradicional o aluno repete apenas o que foi transmitido pelo professor, fugindo da sua realidade, o aluno é um simples repetidor de informações muitas vezes não