RESENHA CRITICA
A constituição federal no que se refere ao seu artigo 225, busca regular de forma aceitável a convivência do homem , da natureza e do progresso essencial à subsistência da humanidade. Todos temos direitos a um meio ambiente sadio e a qualidade de vida. Buscar um ponto de equilíbrio para ir de encontro à forma ideal de sustentabilidade é por demais complexo. Como proteger o meio ambiente num país de vasto território como o nosso, com inúmeras fronteiras e aparato governamental insuficiente e ineficiente. O crescimento econômico visto como vilão é essencial à sobrevivência humana. Dependemos do trabalho e da produção que se traduz em renda. Como edificar industrias sem a inevitável poluição? Como construirmos hidrelétricas sem atingir o eco- sistema? A globalização é avassaladora. O consumo cultuado pelo ocidente e a máquina voraz do capitalismo se sobrepõe aos legítimos interesses do meio ambiente e da qualidade de vida. Nos grandes encontros de cúpula, nenhuma das potencias econômicas do planeta se comprometem de forma objetiva e verdadeira a assinar acordos que diminuam a emissão de gases poluentes que agridem a atmosfera. O ordenamento jurídico é incapaz de frear graves violações ao meio ambiente. O material humano é escasso e a burocracia dos tribunais dificultam medidas efetivas e eficazes. A floresta amazônica é patrimônio nacional e pulmão do planeta. Sua utilização deveria seguir rígidos preceitos ecológicos e ambientais e rígidas leis. Más a realidade é outra. Diariamente inúmeras arvores são cortadas comprometendo seu eco sistema, sua fauna, flora comprometendo o futuro das gerações que dela dependem. O artigo 225 de nossa constituição todos tem direitos a um meio ambiente equilibrado ecologicamente bem de uso comum do povo e essencial a qualidade de vida. Mas o que vemos em pleno século 21 são lixões a céu aberto como o da Ilha das Flores no Rio Grande do sul, o