RESENHA CRITICA
Resenha
Jequié-Bahia Março de 2015 Anne Gomes dos Santos Aragão
Atividade apresentada à disciplina
Língua Brasileira de Sinais do Curso de
Licenciatura em Teatro, da Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia, sob orientação
Da Professora Francys Cerqueira.
Jequié- Bahia Março de 2015
Esta resenha tem por objetivo abordar a questão da afetividade. O filme narra a história de uma jovem cega e surda. Por sua deficiência, é uma garota confusa, triste e violenta. Vive, assim, a escuridão. Até que conhece um professor que irá guiá-la a um outro universo. A jovem então encontrará o caminho da luz.
A análise será feita com base na mudança de comportamento da família de Michelle no início da trama, na sequência de seu tratamento e por toda sua vida, no envolvimento do professor Debraj Sahai e no enredamento afetivo entre Michelle, seu professor e, consequentemente o conhecimento.
Antes de iniciar, vale ressaltar a importância da afetividade no atual contexto da educação. Sabe-se que a escola assume cada vez mais a função de formadora de valores, os quais eram gerados inicialmente na família. Logo, sem laços de afetos entre escola e aluno, a educação não acontece, o cidadão não se forma.
Michelle, devido a sua dificuldade em dar e receber afeto ― salvo na convivência com a mãe ― era considerada, por sua família, como um animal, um ser incapaz de interagir socialmente e, finalmente, como um risco, após o nascimento de sua irmã Sara. Sua família considera que a única solução