Resenha critica: A arte da guerra

“A Arte da Guerra” do filósofo Sun Tzu leva o leitor a imaginar que tal livro se trata de uma metáfora não somente de estratégia competitiva mas de muitos livros de gestão e estratégia.
Essa sensação vem logo no capítulo Estimativa, no qual o autor mostra fatores para prever resultados de uma guerra, caminho, clima, terreno, comando e doutrina, como a competição entre indústrias. Traduzindo para hoje em dia, a estrutura subjacente de uma indústria determina a intensividade da rivalidade competitiva e quanto maior o número de concorrentes, maior se tornará a probabilidade de esforços repetidos pelas empresas, elas executarão ações que podem gerar extrema rivalidade.
Nesse contexto, os concorrentes seriam os inimigos para Tzu, que se fosse um consultor diria que dependendo do porte (força) de uma empresa (Tropa), a tática para a concorrência (inimigo) seria, cercar (monopólio), atacar (jogadas de marketing), enfrentar pelos dois lados (abaixar os preços e oferecer promoções), repartir as forças do inimigo (fazer a empresa se preocupar com outra coisa que não a concorrência), ou tomar a defensiva (não tomar uma atitude brusca até definir a estratégia certa).
Tzu fala em se tomar condutas diferentes conforme o terreno encontrado. Essas condutas serviriam completamente se aplicadas às indústrias atualmente. Com suas devidas alterações, as empresas se forem tratadas como exércitos deveriam conforme o terreno (indústria), ficarem unidas ou compactas, o chefe devera acelerar as tropas (equipes) atrasadas, conforme a indústria (terreno) até formar alianças com príncipes (dirigentes) de outra empresa.
O título “A Arte da Guerra” pode soar estranho para uma leitura em Engenharia de Produção, afinal ele mostra táticas de como vencer uma guerra, mas o que as empresas vivenciam e sempre vivenciaram foi mesmo a tentativa de vencer “guerras”, guerras com a concorrência, guerras com a tributação, guerras com inovação na indústria, dentre outras, assim a leitura do texto é