resenha critica - teoria do conhecimento e teoria da ciencia
Membro da Academia Brasileira de Filosofia e da Academia Brasileira de Filósofos Católicos, atualmente professor de teologia sistemática da PUCRS, Urbano Zilles reuniu anotações de alunos da PUCRS da aula da disciplina de teoria do conhecimento durante o primeiro semestre de 2004, e buscou nessa obra conciliar aspectos históricos, com sistemáticos e conceituais, reunindo grandes pensadores e introduzindo a teoria do conhecimento e a teoria da ciência.
O homem é um ser que pergunta que quer entender e transformar o meio em que vive. O mundo que nos cerca provoca-nos emoções como admiração e dúvida. Ortega y Gasset dizia: “Eu sou eu e minhas circunstâncias...” admitindo que as circunstâncias que o homem é submetido pode fazê-lo mudar.
Cerca de 600 a.C. surgiram os filósofos gregos. Platão e Aristóteles foram os principais, estes iniciam o caminho que leva ao conceito moderno de ciência através do uso da observação e da lógica. Para Platão a ciência consiste na opinião verdadeira a qual se justifica, com a opinião é diferente, o momento da certeza é limitado, pois só se justifica parcialmente.
Os céticos fundamentam sua postura na dúvida, em relação à nossa capacidade de conhecer, a palavra ceticismo (sképtein) significa investigação, reflexão ou dúvida.
Os primeiros representantes do ceticismo foram: Arquesilau (315-214 a.C.), Carnéades (214-129 a.C.) e Pirro de Elis (350-270 a.C.) O Ceticismo socrático é diferente, resume-se na frase: “Só sei que nada sei”. Já a convicção de Descartes funda-se em que, pelo menos, uma proposição “eu penso, logo sou” É conhecimento seguro.
I. Kant diz que a fé (crença) é a aceitação de ideias que não podem ser demonstrados teórica ou empiricamente, ela é mais forte que a opinião, porém mais fraca que o conhecimento. Quando creio, creio em alguém. O ato de crer envolve toda a minha pessoa, razão e sentimento. Por isso a