Resenha critica - Relação do Ceará
Depois de combater franceses e indígenas na Ibiapaba Pero e seus homens se instalaram ás margens do rio Ceará erguendo o forte de São Tiago, mas por não encontrar riquezas, Pero passou a hostilizar os índios que reagiram violentamente ao massacre. Pero mudou-se para ás margens do rio Jaguaribe e ergueu o forte de São Lourenço, mas além da resistência indígena o período de seca de 1605 á 1607 obrigou Pero a deixar o Ceará e partir para o Rio Grande do Norte.
A segunda tentativa de colonização ocorreu no ano de 1607 por meio da ação dos padres jesuítas Francisco Pinto e Luís Filgueira de catequizar os índios, podemos perceber que a colonização e a catequização no Brasil sempre andaram juntas, pois além de dominar o território, tinha-se também o aumento do número de cristãos para a Igreja católica. Os jesuítas citados tentaram catequizar os nativos, mas os indios ainda lembravam das hostilidades que sofreram por parte de Pero Coelho e por isso os Tocarijus atacaram os jesuítas assassinando Francisco Pinto. Luís Filgueira conseguiu escapar indo para o Rio Grande no Norte.
Após as duas tentativas fracassadas de colonização, em 1609 Martim Soares Moreno já na condição de tenente combatiam os traficantes franceses no litoral cearense. Em 1611 Martim Soares Moreno retorna ao Ceará fundando o forte de São Sebastião com ajuda de índios da região, chefiado por seu amigo