Resenha critica psicologia uma nova introducao
Psicologia, uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência/ Luís Claudio M. Figueiredo; Pedro Luiz Ribeiro de Santi. – 3 ed. – São Paulo: EDUC, 2008.
No primeiro capítulo, segundo os autores o objetivo é apresentar resumidamente uma visão panorâmica e crítica da psicologia contemporânea, que só recentemente a psicologia caminhava para sua independência, onde passou a existir a figura da psicologia e serem criadas as instituições para o campo da Psicologia.
No segundo capítulo ressalta para o aparecimento da psicologia como ciência no século XIX onde a experiência da subjetividade privada diz que ninguém mais tem acesso a ela e está relacionada também ao nosso desejo de sermos livres para decidir nosso destino, é a nossa individualidade. O homem sente-se confiante e valorizado acreditando ser ele o centro do mundo, livre, isso acontece no Renascimento, onde houve diversidades das coisas, de culturas. O iluminismo com as grandes conquistas do racionalismo cartesiano eram articuladas como a valorização das experiências individuais formavam a outra corrente da modernidade, e quase onipotência do “eu” foi criticada.
Já Hume, grande filósofo, diz que somos algo que se forma e se transforma nos embates da experiência. Outra expressão filosófica foi de Kant onde afirma que o homem só tem acesso as coisas tais como se apresentam para ele, chamando de fenômeno, não crendo na capacidade de o homem conhecer a verdade.
Surgiu também já no final do século o Romantismo criticando o Iluminismo onde destituiu o “eu” de seu lugar, mas por outro lado acredita-se que o homem possui níveis de profundidades desconhecidas para ele, sendo valorizado da individualização e intimidade.
Mas o ponto mais critico da modernidade foi a filosofia de Nietzsche onde o “eu” ou “sujeito” são interpretados como ficções.
Convém neste momento a existência de um sistema social e econômico, onde há na sociedade atividade de trocas