Resenha critica - monções
Trabalho: história
Profº: Dalvina
Titulo: Resenha
O tortuoso caminho das monções
Em março de 2005 foi publicada na revista história viva, nas paginas 90 a 96, por Paulo Pitaluga Costa e Silva, escritor e historiador, membro dos institutos histórico de Mato Grosso e de São Paulo, um artigo cujo titulo era O tortuoso caminho das monções, que falava sobre como foi consolidada a conquista do sertão de Mato Grosso, para além do Pantanal, graças ao desejo de chegar ao ouro das minas de Cuiabá.
O primeiro capítulo da uma breve explicação sobre a palavra monções, termo que no Brasil do século XVIII passou a ser empregado como sinônimo de expedição fluvial, embora originalmente significasse apenas vento favorável à navegação e depois, também, época adequada às viagens. Eram em verdade comboios fluviais, formados por sertanistas, autoridades coloniais, comerciantes, militares, sacerdotes, aventureiros de toda ordem e até “gente inútil”, conforme o relato Descrição diária dos progressos da expedições distintas da capitania de São Paulo para as fronteiras do Paraguai, citado por Cândido Xavier de Almeida Souza.
Havia basicamente dois tipos de monções. As reúnas, guarnecidas e armadas pelo governo colonial, conduziam tropas, armas, munições, que demandavam às guarnições de Mato Grosso. O texto fala que os séculos XVIII e XIX são denominados Ciclo das Monções e que Minas do Cuyabá e monções são termos que se interligam e se completam.
Pascoal Moreira Cabral foi devagar e aos poucos aproximando-se do ouro que encontraria e do arraial que fundaria. Perambulavam pela região da Vacaria, na tentativa de escravizar índios remanescentes das antigas Missões Jesuíticas dos Itatins.
No século XIX, as monções cuiabanas entram em um ritmo decrescente. Em 1858, deixou Porto Feliz à última expedição, comandada pelo Capitão Luís Soares Viegas, com tropas e apetrechos militares com destino a Mato Grosso. O ciclo monçoeiro cuiabano, portanto, se