Resenha critica do quinto mandamento
Não importa de onde venha, que língua fale, se foi um mártir, santo ou alguém com resquício de imortalidade humana. Algo é exato na vida de qualquer um: A condição de nascer e ter pai e mãe!
Isso na verdade não qualifica uma união familiar perfeita...às vezes há somente o pai ai invés da mãe ou vice versa. Mas este não foi caso de Suzane Louise Von Richthofen, ou simplesmente Suzane Richthofen.
Nascida em berço esplendido tendo do bom e do melhor. Filha de pai e mãe dedicados. Crescida tecnicamente numa família organizada com o estereótipo de felicidade tatuado nas entre linhas.
Segundo Freud os pais são o primeiro elo que desenvolvemos em nossa personalidade e consequentemente levamos como conceitos de certo e errado para o resto de nossas vidas.
Em todas as civilizações “honrar pai e mãe” é encontrado em resquícios, independente de raça, credo ou religião.
Então como explicar alguém planejar o assassinato dos próprios pais? E agir com tamanho desprezo a vida que lhe foi concebida?
O quinto mandamento de Ilana Casoy expõem todos os fatos que levaram o crime que chocou o pais em 2002. Com fatos idênticos, iguais as os melhores romance policiais. O quinto mandamento narra uma história do cotidiano. Seja no o papel da pericia, organizando as provas e se dedicando em descobrir a verdade, ou, desenvolvimento de traços da personalidade dos criminosos. O leitor parte para esse desvio entre realidade a aberração: O que leva ao crime? O que faz com que um ser humano tome medidas tão extremas e monstruosas espacando um casal até a morte no meio da noite em sua própria casa?
A filha, o namorado e seu irmão!
Sucumbidos pelo dinheiro? Aguçados pela insensatez?
Qual é a motivação para uma filha matar os próprios pais?
Em cada pagina entendemos um pouco desse caso repercutido em todo Brasil como algo medonho, brutal. Fazendo questionar se a nossa sociedade realmente implica valores.
Suzane e Daniel foram estudantes de direito (assim