Resenha critica do filme O leitos
Após passar mal e ser socorrido por Hanna, Michael chega em casa e é identificado com escarlatina, quando curado volta a casa desta para agradecê-la. Chegando lá os dois sentem uma atração e Michael tem sua primeira relação sexual e se apaixona. Os dois começam a se encontrar escondidos, freqüentemente, e criam um rito no qual Michael lê para Hanna e depois eles fazem amor.
Michael se afasta das atividades “normais” da sua idade e de seus colegas e passa cada vez mais a apegar-se a Hanna.
No decorrer do filme percebe-se a insegurança de Hanna na relação, que aparentemente se deve ao fato da diferença de idade (ela tem 21 anos a mais que ele). Certo dia, Hanna é promovida do seu emprego de trocadora para um escritório, foi quando, na tentativa de rejeitar a oferta, ela foge deixando tudo para trás, inclusive sua paixão.
Michael não entende, fica abatido e se fecha no seu mundo. Anos mais tarde vai para Universidade de Heidelberg estudar Direito e em uma visita ao tribunal descobre que seu grande amor do passado esta sendo julgada por ter trabalhado para SS na Segunda Guerra Mundial. O filme então abre uma boa discussão sobre lei, moral e justiça.
Em uma das aulas de direito, o professor de Michael diz “As sociedades pensam que são guiadas por algo chamado moralidade. Mas não são. São guiadas por algo chamado lei.” Essa frase explicita o processo de Hanna e toda sua contradição, pois para ela era justo deixar as pessoas morrerem de acordo com as leis da época nazista, mas para moral, que é praticamente imutável ao longo dos anos, não era. No fim, o professor provoca uma reflexão para os alunos: “A questão nunca é ‘era errado?’, mas ‘era legal’”
O ponto crucial foi o depoimento de uma das sobreviventes do campo de concentração, Ilana Mather, que detalhou como era feita a