Resenha critica do filme ''Escritores da liberdade''
Não são incomuns pessoas que vêem outras nas ruas e julgam-nas pela aparência, automaticamente. Às vezes sem malícia, pois faz parte da [má] formação educacional da pessoa. “Loira burra”, “pobre ignorante”. Estas são algumas dessas pré-concepções. Escritores da Liberdade, porém, trata de grupos raciais que se colidem, por terem que viver no mesmo ambiente: negros, hispânicos e orientais, todos estudando no mesmo colégio. Fazem parte de gangues e vivem em um lugar muito violento. Não dão importância ao estudo e sabem que a expectativa de vida é baixa para muitos deles. Um velho quadro, já muito explorado no cinema norte-americano, o que pode trazer desconfiança a muitos espectadores. O que, afinal, Escritores da Liberdade tem a oferecer de novo?
Não muito, realmente. O filme ingênuo e muito óbvio, vários conflitos são completamente previsíveis. Esse tipo de personagem da professora, idealista e dedicada, já foi imensamente explorado em outros filmes de mesmo tema, como Ao Mestre Com Carinho, O Clube do Imperador e Sociedade dos Poetas Mortos. Apesar dos clichês,