Resenha Critica do Filme Escritores da Liberdade
Baseado em fatos reais, o longa metragem apresenta o drama vivido por adolescentes no ano de 1992, quando a cidade de Los Angeles/E.U.A. era palco de uma verdadeira guerra causada por gangues que disputavam território e respeito racial.
Dirigido por Richard Lagravenese, o filme é de fácil entendimento e apresenta, de forma bastante respeitosa as dificuldades que acompanham a educação, além da forma inovadora e espetacular da personagem Professora G, que procura e consegue fazer a diferença na sua profissão e na vida dos seus alunos.
O foco do filme é, principalmente, a vida dos alunos da Sala 203 e da Professora Erin Gruwell. A profissional, recém-formada, recebe a difícil tarefa de ensinar a jovens estigmatizados e excluídos, dentro e fora da escola, que se apresentam totalmente desinteressados, ignorando-a e deixando-a completamente frustrada. Esta, por sua vez, procura apoio por parte da direção da escola, mas também é ignorada e, apesar de todas as dificuldades, não desiste e elabora dinâmicas usando músicas e, jogos, dando vez e voz a cada um dos alunos e fazendo-os perceber a si próprios e ao mundo de forma diferente.
Mesmo ouvindo comentários ofensivos, a professora os incentiva a leitura do livro “O Diário de Anne Frank”, trazendo a possibilidade de fazerem comparações dos seus problemas com os vividos por milhares de pessoas no holocausto. Movidos pela envolvente história, cada aluno recebe um diário para escrever sobre tudo o que quiserem, o que os levam a viabilizarem novos caminhos e ter grandes progressos em suas vidas. Logo, esses diários se transformam em um livro com o nome “O Diário dos Escritores da Liberdade”.
A “sala problema” como era conhecida na escola, deu um salto qualitativo