Resenha Critica do Enigma de Kasper Hauser

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTOS DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I
PROFESSORA: ROSA MARIA DE ALMEIDA MACÊDO

RESENHA CRÍTICA:
O Enigma de Kaspar Hauser

Joanne Evelyn Pedreira Silva

Teresina – PI
2013
O enigma de Kaspar Hauser

Joanne Evelyn Pedreira Silvai

O filme, lançado em 1974 e dirigido por Wemer Herzog, retrata a vida de um jovem, Kasper Hauser, que viveu desde o nascimento num calabouço, estando ele, totalmente isolado do mundo social e também do mundo natural, pois nem mesmo a luz do sol, jamais efetivamente tinha visto. Não tinha a menor noção de realidade ou existência, se constituindo como um ser que não construiu nem desenvolveu sua subjetividade ao longo de seu tempo de exílio. Até que um dia, um homem, o qual provavelmente o isolara e o alimentara todo esse tempo de separação social, o levou para uma cidade, deixando-o na praça com uma carta na mão. A partir daí, é inserido na sociedade, a qual de imediato o acha estranho, demonstrando total incompreensão para com a sua maneira de comporta-se. Ele, então, começa a aprender como se portar em sociedade. De imediato, pensando se tratar de um vândalo ou marginal, prendem-no numa torre, ele acostumado com a enclausura não acha nada estranho ficar preso. O carcereiro percebe sua “inocência” e começa a envolvê-lo em sua vida familiar. Ele o leva para sentar à mesa e o ensina a comer sozinho, incutindo-lhe diversos conceitos que geralmente aprendemos no convívio com os pais ou parentes quando crianças. Aos poucos vai interagindo e comunicando-se com as pessoas e com a natureza. Não tem a menor noção do que é perigo, assim como um bebê, há uma cena em que o colocam diante de uma chama e ele a toca e percebe que dói, mas não sabe como reagir diante da situação, pois nem sequer entende o que é dor. Começa a desenvolver a parte