RESENHA CR TICA
Para falar do texto apresentado por Luiz Carlos Chichierchio inicia-se com a necessidade da utilização de fontes alternativas e o aproveitamento dos recursos naturais. Isso deu-se a uma crise energética que teve como consequência a inevitável escassez das reservas petrolíferas. Desde então, o mundo gira em função de achar meios para relacionar a arquitetura com ecologia, fontes alternativas, bioclimática, sustentabilidade, dentre outros. Mas o que muitos tem feito é adotar isso como um estilo e pegam um modelo pronto e querem lança-lo em todos os lugares, independendo do clima, lugar e terreno. Por isso é importante analisar as características do local para proporcionar maior conforto ambiental. Como foi citado por alunos do Instituto Federal do Rio Grande de Norte em seu artigo: “A falta de conhecimento sobre o próprio clima remete à construção de “modelos padrões” de edificações que são fundadas sem a devida adequação ao clima local, que pouco usufruem dos fatores naturais para proporcionar conforto para seus ocupantes.”
É importante entender que mesmo com muitos recursos é possível fazer um projeto inadequado, pois preocupa-se com a estética antes do conforto, ignorando as condições do lugar com materiais inapropriados. A ideia é usar a característica do lugar para favorecer o projeto. Usar a direção do Sol, do vento e as estações do ano em favor da construção, ou seja, fazer com que a iluminação e ventilação natural faça parte do projeto.
Infelizmente, principalmente no Brasil, criou-se o hábito de importar até a arquitetura. O Brasil é uma grande mistura arquitetônica de todo o mundo, que desde a colonização vem sofrendo influências de outras culturas. Isso faz com que o Brasil seja dependente de outros países e culturas. Cabe aos arquitetos fazer com que a cultura brasileira seja resgatada também na arquitetura do país. “A radiação solar é o parâmetro climático mais importante, pois além de atuar diretamente sobre as pessoas, interfere na