Resenha Cr Tica G Neros Liter Rios

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
CURSO DE LETRAS – ESPANHOL A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS II - 2015/2

Aluno: Sandra Regina Perin Zanquin
Polo: Serafina Corrêa
Data: 13/04 /2015

GÊNEROS LITERÁRIOS
WELLEK, René; WARREN, Austin. Teoria da Literatura Lisboa: Publicações Europa

Um assunto complexo. Assim definem-se os gêneros literários. Segundo os autores, a espécie literária não seria apenas um nome, mas sim uma instituição, que tem existência. Assim as pessoas poderiam se expressar através delas. A teoria de gêneros classifica a literatura e a história não em função de época ou lugar, mas sim dos tipos específicos de literatura, organização ou estrutura. Supõe-se então que qualquer e toda obra pertence a uma espécie? Todas as obras literárias tem relação entre si? Os gêneros se manterão fixos? É bem provável que não. Aristóteles e Horácio são exemplos das teorias clássicas de gêneros, com base neles temos a tragédia e a épica como espécies características. As três espécies maiores já se apresentam distinguidas em Platão e Aristóteles: a poesia lírica que é a pessoa do próprio poeta, na poesia épica (ou no romance) onde o poeta fala em parte de sua própria pessoa, como narrador e em parte faz suas personagens falarem em discurso e no drama, onde o poeta desaparece por trás de seu elenco. Discute-se se de fato as três espécies serão importantes juntas, como partes que possam ser combinadas de diversas maneiras. Hoje em dia os poemas e romances são sempre lidos silenciosamente, diferentemente da época em que para Aristóteles, era preciso dar a épica uma exibição pública, oral. Todavia, nos séculos XVII e XVII, os gêneros foram tomados como um assunto de grande seriedade por seus críticos, que afirmavam que os gêneros existem, são reais. Já para os críticos do neoclassismo, não existem definições que permitam distinguir um gênero de outro, encontrando assim quase nenhum assunto a respeito. Já no período entre 1840 e 1940 é provavelmente uma