Resenha - Cidade dos Anjos
Nascer, crescer, amadurecer, reproduzir, envelhecer e morrer. Esse é o resumo de nossa vida, não necessariamente nessa ordem. Durante esse meio tempo em que vivemos, passamos por diversas situações que põe nossa vida em risco, como um assalto ou acidente de carro, ou muitas vezes tomamos atitudes que acabam nos levando por outro caminho menos turbulento, decisões que surgem como se fossem uma “luz” em nossa mente. Estaríamos nós sozinhos nesse mundo ou algo nos auxilia e almeja entrar para nosso cotidiano?
Em “cidade dos anjos” temos a história de uma cirurgiã de sucesso (Maggie), que ao perder um paciente na mesa de cirurgia começa a pensar se a vida depende apenas de seus procedimentos médicos ou há algo que decide quem vive ou não; e acaba chamando a atenção de um dos anjos que circulam pela cidade, auxiliando, protegendo as pessoas e guiando os mortos. Esse anjo é Seth, que se encanta cada dia mais por Maggie e decide tornar-se visível a ela e acabam sentindo uma forte atração um pelo outro; porém anjos não sentem o toque em sua pele, o calor do sol, a brisa do vento ou o sabor de uma boa refeição e são imortais, trazendo um dilema para a vida celestial de Seth que fica balançado entre manter sua integridade como anjo ou abdicar de seus poderes angelicais e viver intensamente sua paixão com Maggie.
Esse filme é um prato cheio para os românticos de plantão, capaz de tocar até o coração do mais insensível. Trás elementos simples, sem efeitos especiais, é o mais puro e verdadeiro talento dos atores participantes (Meg Ryan e Nicolas Cage) que conseguem te trazer ao mundo deles e sofrer o dilema de Seth. Além de um final surpreendente e emocionante, esse filme é um clássico dos anos 90 que consegue sensibilizar a quem assiste até hoje.