Resenha Cidadania e globalização: a política externa brasileira e as ONGs
Relações Internacionais
Disciplina: Seminário de RI III: ONGs de Atuação Internacional
Professor: Rafael Vitória Schmidt
Acadêmica: Jade M. M. Nogueira
Data: 22 de julho de 2014
Resenha do Texto 9
OLIVEIRA, Miguel Darcy de. Cidadania e globalização: a política externa brasileira e as ONGs. Brasília: Instituto Rio Branco; Fundação Alexandre Gusmão : Centro de Estudos Estratégicos, 1999, p. 18-47
Dados gerais sobre o autor
“Ricardo Neiva Tavares, nascido no Rio de Janeiro em 16 de agosto de 1957, foi, entre 2006 e 2008, conselheiro sênior do Ministro das Relações Exteriores do Brasil. Seus outros postos diplomáticos, de 2001 a 2006, incluem coordenador-geral de Organizações Econômicas e chefe de imprensa do Ministério de Relações Exteriores. Entre 1995 e 1998, Tavares foi conselheiro da Missão do Brasil junto à Organização das Nações Unidas, em Nova York”.
Disponível em: http://www.brazilplanet.info/Noticias/Ricardo_Neiva_Tavares_Ser_O_Novo_Embaixador_Do_Brasil_Em_Roma.kl
Principais ideias e análise crítica do texto
O diplomata Ricardo Neiva Tavares inicia o segundo capítulo de seu trabalho propondo analisar a evolução do relacionamento das ONGs com as Nações Unidas, primeiramente introduzindo historicamente o surgimento das organizações não governamentais e concluindo com a preparação e as consequências da Conferência de São Francisco.
Ele nos trás a definição de David Korten – famoso ativista, autor e professor norte-americano – para os tipos de “geração” de ONGs, onde a primeira delas teria surgido ligada à assistência social e assistência humanitária no período do início do século XVI, mas com um pano de fundo religioso e político, como ele explica depois. Nota-se que em 1601 é registrado o Elizabethan Statute of Charitable Uses, que diz respeito às primeiras normas escritas sobre atividades de caridade e que incluíam até consertos de estradas e pontes, fato que elucida a relação que se vem a criar de