resenha capital e sociedade

O autor inicia o texto relatando os dilemas da ação coletiva e questiona o fato de algumas regiões da Itália não evoluírem como outras e afirma que a cooperação mutua é o melhor meio de resultados para o crescimento de uma região. Putnam relata que especialistas já estudavam a dificuldade que existe em cooperação em diversas circunstâncias e cita quatro que se destacam: a limitação de bens comuns, a falta de iniciativa em situações que exigem envolvimento cívico, falta de compromisso, e o dilema do prisioneiro que expressa mais claramente à falta de confiança que é essencial para a cooperação. Uma situação constante nas relações de cooperação entre os indivíduos é a falta de compromisso quando não há recompensa imediata com o acordo, o autor relata que é comum o abandono de indivíduos numa ação coletiva que não agrade, este ato tem sido analisado por muitos pesquisadores, o pensador que se destacou tentando solucionar tal problema foi Hobbes, pois em sua teoria quando os homens não conseguem entrar em acordo e não possuem confiança, delegam ao estado (Leviatã) seus direitos para que este venha intervir como pacificador, porém Putnam cita que Nort irá afirmar que esta teoria é inviável, pois a intervenção do estado pode não ser imparcial, e desta forma prejudicar os interesses coletivos, utilizando o poder que para benefício próprio. O autor relata que é verificado que é uma atitude racional da natureza humana desistir de atos coletivos, isto ocorre porque os indivíduos tentam se auto preservar das insatisfações com as ações grupais.
O fato, porém que mais interessa Putnam é que os dilemas da ação coletiva não se tornam relevantes em algumas regiões que superam as diferenças pessoais e conseguem alcançar benefícios para a coletividade, destacando-se das demais. O economista Oliver Williamson ressalta que as instituições formais que regulam as ações coletivas trazem resultados eficazes, contudo, repete-se a mesma ideia de Hobbes que já foi explicado anteriormente.