Resenha Cap V E VI
CAHL - Centro de Artes, Humanidades e Letras
Discente – Jackson Oliveira Santos
História 1º Semestre
Fevereiro de 2014
VERNANT, Jean-Pierre. Origens do Pensamento Grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996, cap. V e VI, pp. 73-107 No quinto capitulo “A crise da cidade. Os primeiros sábios” Vernant fala que através da tradição mítica dos sete sábios que era baseada em dados lendários, alusões históricas e sentenças políticas, surgiu uma crise no final do século VII e se desenvolveu no século VI, afetando a vida social dos gregos. Nesse período os gregos acabam vivendo em um plano religioso e moral, onde houve também confusões e conflitos internos. Era um estado de erro e impureza. Pode-se considerar que a crise foi de ordem econômica e levou ao nascimento de uma reflexão moral e política. Nesse período a Grécia retomou a relação com o Oriente e a partir daí a economia passou a se expandir pela bacia do Mediterrâneo, isso influenciou os costumes e gostos da população. A concentração de terras na mão de poucas pessoas, e “o imposto” fez da questão agrária o problema capital desse período. Os aspectos religiosos estavam ligados ao Direito e serviam com importância para questões morais. O assassinato deixou de ser uma questão privada e passou a provocar horror em todos os cidadãos. O assassino se torna uma pessoa impura para toda a comunidade. A questão da renovação no religioso, jurídico e social se destaca nesse período levando ao desenvolvimento da sociedade. No sexto capítulo “A organização do cosmos humano”, Vernant fala da reflexão moral e o forte medo por cometer crime de impureza. Começa a haver na polis um tipo de ostentação onde a riqueza substitui vários valores, a partir daí surge duas correntes de pensamento moral uma ligada à aristocracia e a outra ligada à democracia. Essas correntes são totalmente diferentes, uma se preocupa com a salvação do indivíduo e a outra com a