Resenha brasil espelho do paraguai
Palavras-chaves: cultura, espelho, raça e escravidão.
Não foi mera coincidência, mas Carlos Guilherme Motta ao mostrar cautela de organizar a obra "A Viagem Incompleta 1500-2000: A Experiência Brasileira", teve o cuidado de colocar textos que desse uma sequencia compreensível para seus leitores, onde o segundo texto daria continuidade ao assunto trabalhado no primeiro. E apresenta uma nova perspectiva inovadora em sua obra, preferindo muitas vezes, trabalhar com algo mais cultural. E trabalhará com alguns temas, dentro eles, o império, que formula a ideia de nação, pois a monarquia representa a ligação com a Europa.
Karen Lisboa pensará o ano de 1808 como um momento fundador para o sentido de nação no Brasil. Reconhecerá os vários olhares estrangeiros, tanto europeus, americanos como periféricos, para construção de uma perspectiva que o Brasil iniciará a partir dessas novas visões.
Karen faz referência à escravidão, contudo, alguns viajantes não aprofundam no assunto, afirmando que sempre outros já o teriam feito e quando falam reconhecem que o "escravo" impediu o desenvolvimento do país para que se chegasse ao auge do processo civilizador desejado no Brasil, e dizem também que embora atrasassem o "nosso" processo civilizador para estes "negros", a escravidão seria uma forma de refiná-los, contribuindo para o processo civilizador dos negros, referem à forma de tratamento para com os negros aqui no Brasil com brandura e docilidade. "O mito da brandura, do potencial civilizador da escravidão e da possível ascensão social do liberto não era suficiente para sustentar a instituição", PP.