Resenha - apologia de sócrates

554 palavras 3 páginas
Apologia de Sócrates

Sócrates foi um dos fundadores da atual Filosofia Ocidental. O filósofo ateniense não deixou nada escrito de sua própria autoria, as fontes mais importantes de informação sobre sua filosofia são Platão, Xenofonte e Aristóteles.

Sócrates não aceitava que lhe pagassem, promovia diversos debates e provocava as pessoas com diversas perguntas, seu objetivo não era irritar ninguém mas sim fazer com que as pessoas pensassem sobre o que lhes estava sendo perguntado. Ele acreditava que dessa maneira as pessoas colocariam para fora o verdadeiro conhecimento.
Em ‘Apologia de Sócrates’ Platão relata o julgamento e a defesa de Sócrates pelas acusações de Meleto, Ânito e Lícon.

No primeiro momento explica as origens de sua reputação caluniosa citando o episódio em que o rei dos Delfos afirma que Sócrates é o homem mais sábio, é a partir dessa afirmação que surge a frase ‘Só sei que nada sei’. O Filósofo conclui que é dito como o mais sábio por que compreendeu que a sabedoria humana tem pouco ou nenhum valor, a virtude é conhecimento, e o conhecimento é algo inatingível.

Num segundo momento, defende-se da acusação feita por Meleto de corromper jovens e de não acreditar nos Deuses. Após um dialogo fervoroso contradiz seu acusador dizendo que alguém como ele, que crê em demônios, que são filhos de deuses, não pode não acreditar em deuses. Demonstra que está sendo acusado por Meleto de algo que este mesmo não sabe ao certo o que significa.

Por último justifica por que não teme a morte, já que para ele temer a morte é o mesmo que julgar-se sábio quem não é, porque é julgar que sabe o que não sabe; ninguém sabe se ela é o maior dos bens, mas os homens a temem como se soubessem que ela é o maior dos males.

Já no final de seu julgamento afirma que a morte pode ser vista de duas maneiras: como o nada, ou como uma viajem da alma. Se vista como o nada seria uma vantagem pois seria como uma noite sem sonhos. Mas se vista como uma viajem, a

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