Resenha – "apologia de sócrates" (platão)
Os acusadores foram: Ânito, Meleto e Lícon. * Ânito - era um líder democrático. Tinha um filho discípulo de Sócrates que ria dos deuses do pai e voltava-se contra eles. Representava a classe dos políticos. Era um rico tanoeiro que representava os interesses dos comerciantes e industriais, era poderoso e influente. * Meleto - era um poeta trágico novo e desconhecido. Foi o acusador oficial, porém nada exigia que ele como acusador oficial fosse o mais respeitável, hábil ou temível, mas somente aquele que assinava a acusação. Representava a classe dos poetas e adivinhos. * Lícon - Pouco se sabe de Lícon. Era um retórico obscuro e o seu nome teve pouca importância e autoridade no decorrer da condenação de Sócrates. Representava a classe dos oradores e professores de retórica. Talvez Lícon pretendesse a condenação de Sócrates, devido ao seu filho ter-se deixado corromper moralmente, filosoficamente e sexualmente por Callias, e Callias era um associado de Sócrates
Sócrates e réu de haver-se ocupado de assuntos que não eram de sua alçada, investigando o que existe em baixo da terra e no céu, procurando transformar a mentira em verdade e ensinando-a as pessoas. Certo dia, Querofonte (amigo de Sócrates desde o tempo da juventude) dirigiu-se a Delfos para perguntar ao oráculo se existia algum homem mais sábio que ele, a Pitonisa respondeu que não existia ninguém. Diante de tal fato, Sócrates decidiu que se realmente quisesse saber se o que o oráculo disse era verdade, deveria visitar todos aqueles que possuíam reputação de sabedoria. Então foi ter com um dos políticos, que possuía reputação de sábio, e percebeu que ele se achava muito sábio, mas talvez não o fosse de verdade, e tentou fazê-lo entender que embora se julgasse sábio, não o era. Depois disso, ele passou a odiar Sócrates, não