RESENHA 1
1 TEORIAS E CONCEITOS MOTIVACIONAIS
O autor introduz ao capítulo com o exemplo de Dennis Conner, um comandante de equipe que venceu a regata da Copa das Américas em 1987. Resultado de duros treinos extensivos de 12 a 15 horas diários isentos de férias e folgas. O autor questiona, por que tanto desejo? Seria amor, dinheiro, gosto em velejar? O próprio esportista afirma que sua principal motivação é a paixão em competir. Assim, tem-se a definição prévia de motivação que é o que envolve um comportamento direcionado a um objetivo.
A primeira teoria a ser analisada é a Teoria Evolucionista. Esta está a par de diferenciar e caracterizar os gêneros masculino e feminino quanto a sua reprodução e parceiros sexuais. Quando se fala em reprodução o autor distingue os gêneros em relação à energia, tempo e risco investidos para a reprodução, e algumas consequências como a incerteza do filho ser realmente o pai e ser realmente da mãe. Mesmo este último podendo parecer um pouco estranho.
Ainda sobre esta teoria, o autor critica alguns teóricos evolucionistas alegando que estes ignoram alguns agentes externos modeladores do ser humano como a cultura e o ambiente.
A segunda teoria é a Teoria do Impulso. Nesta o autor utiliza de outros autores para fazer correlação com o fenômeno da homeostase, que é o equilíbrio ou estabilidade fisiológica. Com este fenômeno faz-se comparação com o comportamento, alegando que o impulso é um estado interno de tensão que induz um organismo a dedicar-se a atividades que possam reduzir tal tensão. Porém esta ideia não pode ser generalizada, uma vez que o ser está suscetível a manter o estado interno de tensão assim como temer tal impulso.
Nesta seção compara-se também o impulso a algumas necessidades fisiológicas básicas e menos básicas, porém conclui que esta teoria não consegue explicar totalmente a motivação, pois essa defende a motivação gerada pela necessidade, logo, a mesma teoria não explica, por