Rerlatorio
Nos trabalhos em laboratório, são usados instrumentos de medidas que possuem volumes de líquidos com valores aproximados como a proveta, e de modo mais grosseiro utilizam-se beckers em escala. Já para medidas volumétricas mais precisas utilizam-se balões volumétricos, pipetas volumétricas e graduadas como também a bureta.
Os aparelhos volumétricos são calibrados a temperatura padrão de 20°C, portanto não devem ser colocados para secar na estufa, pois o vidro sobre dilação e contração, provocando assim, erro de leitura de volume.
Para efetuar as medidas são empregados vários tipos de aparelhos volumétricos, que podem ser classificados em duas categorias:
1. Aparelhos calibrados para dar escoamento a determinados volumes: pipeta e bureta.
2. Aparelhos calibrados para conter um volume líquido: balões volumétricos.
3. Na medida de volume de um líquido, compara-se seu nível com os traços marcados do aparelho. Lê-se assim o nível do líquido, baseando-se no menisco que é a superfície curva do líquido, podendo este ser côncavo ou convexo. A figura a seguir mostra a forma adequada de se fazer essa medida.
Menisco
As análises volumétricas que utilizam os aparelhos proveta, pipeta, bureta, entre outros, necessitam de uma atenção especial na hora de definir o menisco.
A curva que se forma na superfície do líquido assume é o que chamamos de menisco. A medida correta é efetuada pela parte de baixo do mesmo.
As moléculas do líquido são atraídas pelas moléculas do tubo de vidro, as forças intermoleculares atuantes neste caso são maiores que entre as moléculas do próprio líquido. Isto dá origem ao menisco.
Ou seja, o menisco é formado pela atração do líquido pelo vidro, uma forma de “querer grudar”, se não fosse por isso teríamos uma linha horizontal (reta) demarcando o volume do líquido.
Esta força intermolecular é muito intensa na molécula de água, ela torna possível que uma agulha flutue sobre a água apesar de ter a densidade superior.