República das Oligarquias
# A política dos governadores: montada no governo do presidente paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente dava apoio, principalmente nas eleições aos governadores e, em troca, estes davam sustentação política ao presidente.
# Comissão de Verificação de Poderes: seu objetivo era reconhecer a legitimidade dos deputados eleitos em cada estado e excluir os da oposição. O chefe dessa comissão era normalmente uma pessoa de confiança do presidente da República. Se um candidato de outro partido fosse eleito para o congresso, um grupo de membros da câmara dos deputados o acusava de fraude eleitoral, e não lhe entregava o diploma. O candidato da oposição sofria a chamada "degola", um ato injusto e desonesto.
# Política do café com leite: a maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro).
Coronelismo:
O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, em que o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo a violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos