República da espada e oligarquias
A República da Espada iniciou-se entre os anos de 1889 e 1894 quando a política nacional era liderada por militares. Logo após queda da monarquia, as decisões no Brasil eram tomadas pelo governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca, dentre as quais podemos destacar a separação oficial entre Igreja e Estado, a instituição do casamento civil e a criação de uma nova bandeira com o lema “Ordem e Progresso”.
Em que pese a implantada da República da Espada, houve várias disputas para se definir qual seria o melhor modelo de república a ser implantado. Os militares defendiam a ideia de um regime republicano centralizado. Por outro lado, os grandes cafeicultores e as oligarquias rurais queriam um regime republicano voltado para os estados, de forma que, assim, não seriam controlados na sua economia, tampouco ter sua administração ameaçadas. Com esta proposta eles teriam seus interesses ampliados, além do poder de veto.
Os principais personagens da República da Espada foram os marechais Floriano Peixoto e Deodoro da Fonseca. Nessa época os simpatizantes de Dom Pedro II e os levantes populares sofriam grandes repressões.
Devido a problemas de saúde, Deodoro da Fonseca foi obrigado a renuncias ao mandato, além de inúmeros problemas políticos que enfrentava como os desentendimentos com as oligarquias cafeeiras e a Primeira Revolta da Armada. Com isso, Floriano Peixoto veio a assumir, em substituição ao marechal Deodoro.
Com isso, Floriano obteve grande aceitação pelo povo, conquistando sua simpatia, dando início à consolidação da república, porém teve que enfrentar a grande Revolução Federalista do Rio Grande do Sul, vindo por acabar em 1895 com vitória do exército republicano.
O poder político dos barões do café de São Paulo e dos pecuaristas de Minas Gerais veio por sepultar de vez a República da Espada, levando, a partir daí, a República do Café com Leite, iniciando uma nova fase na política do país.
A República das Oligarquias