Repórteres de guerra
O Filme trás um olhar interno dos bastidores da violência e da brutalidade que cercou o período das primeiras eleições livres pós o regime de Apartheid vivido na áfrica do sul. Se passa em meio a um cenário repleto de conflitos que curiosamente não relacionavam-se a questões raciais envolvendo mais comumente Brancos e Negros, passa pelo extremo, sendo uma guerra entre negros de tribos distintas que por razões ideológicas acabavam por enfrentar-se. No meio de todo esse enredo temos como protagonistas, Greg Marinovich, Kevin Carter, Ken Oosterbroek e João Silva, fotógrafos que representavam um jornal e eram munidos de suas câmeras e uma coragem de ultrapassar o limite o que os levavam por inúmeras vezes afundo dos conflitos fazendo com que eles registrassem cada vez mais imagens que viriam a servir para que o mundo abrisse os olhos para aquilo que estava ali acontecendo, para as vidas que ali iam se perdendo, por isso notamos que em momentos os fotógrafos tinham que separar o lado profissional do lado humano para agir com o máximo de valores morais, ética e não só passar em suas imagens cenas brutais que apenas serviriam para chocar a todos. Mas como separar esses dois lados? O filme relata claramente os conflitos pessoais vividos pelos protagonistas na tentativa de colocarem em pratica esse pensamento, com isso vamos notando com a reação dos personagens o quão difícil é após você estar vivendo e vendo aquilo tudo ali de perto se desligar de tudo ao seu redor como se fosse algo inevitável você se incluir nessas situações como em qualquer outras onde se deve haver uma imparcialidade por parte dos demais. O Filme enfatiza em sua maior parte a história de Greg Marinovich, na época fotógrafo freelancer de um jornal com muita vontade de relatar tudo aquilo que estava errado com uma visão mais sensível menos mecânica. É detentor de um prêmio Pulitzer com sua foto “Soweto”. Ao fim o filme torna para a história de Kevin Carter o