Reprodução seletiva
Definição:
A reprodução seletiva em animais consiste em efetuar o cruzamento entre animais, com certas características, para obter organismos com as características pretendidas. Assim, seleciona-se animais com características de interesse, como, por exemplo, maior resistência a doenças ou melhor adaptação a potenciais ambientes adversos, com o propósito de se obter maior produtividade e, consequentemente, maior rendimento.
Razões para o desenvolvimento desta prática:
Ao longo dos anos, a necessidade dos criadores obterem maiores lucros, levou ao crescimento da prática da reprodução seletiva.
Entre os principais motivos, podemos realçar o facto de ser necessária uma maior quantidade de descendência para responder à procura, uma maior qualidade de alimentos provenientes dos animais em causa, bem como a obtenção de animais menos suscetíveis a condições adversas, tais como doenças, parasitas e mudanças ambientais drásticas.
Técnicas utilizadas:
Inseminação artificial:
Primeiramente, são selecionados os machos com as mais distintas características, sendo mantidos em centros especiais onde o seu sémen é extraído, congelado e armazenado. Posteriormente, este sémen pode ser utilizado para inseminar as fêmeas com as características mais adequadas, garantindo a transferência de características dos progenitores para a sua descendência.
No entanto, o facto de se utilizar somente esta técnica, não garante a ocorrência da fecundação, nem a obtenção de um grande número de descendentes, sendo necessária a intervenção da fecundação in vitro.
Fecundação in vitro:
O processo inicial efetuado no macho, de recolha do seu sémen, é idêntico ao da técnica referida anteriormente.
Quanto à fêmea, esta, depois de selecionada, é submetida a um tratamento com a hormona foliculoestimulina, de modo a provocar uma ovulação múltipla.
O esperma recolhido é adicionado aos óvulos que são aspirados e colocados num fluido semelhante ao que se encontra