reprodução in vitro
Entende-se por reprodução assistida qualquer assistência ou intervenção oferecida a um casal que apresente problemas de infertilidade e esterilidade a finalidade de possibilitá-los alcançar a maternidade ou paternidade. Essa intervenção pode ir desde o aconselhamento sobre o momento mais apropriado do ciclo menstrual para manter relações sexuais até a utilização de técnicas de laboratório altamente sofisticadas que permitam a fertilização de um ovócito secundário por um espermatozóide, tornando-se assim um óvulo e, posteriormente, um zigoto. Geralmente, a técnica é indicada para casais em que o homem ou a mulher apresente infertilidade ou em casos de casais homoafetivos.
O que é a Fertilização in Vitro (FIVETE)?
A fertilização in vitro consiste em um tipo de reprodução assistida usada para em que há a junção extracorpórea dos gametas e sua posterior implantação uterina, podendo ser no útero da mãe biológica ou de uma “mãe de aluguel”. A FIVETE pode ser dividida em oito etapas basicamente:
1) Realização de exames obrigatórios no casal
2) Bloqueio hormonal
3) Estimulação ao crescimento dos óvulos
4) Coleta dos óvulos por aspiração
5) Inseminação in vitro, podendo ser ajudada pela injeção intracitoplasmática de espermatozoides.
6) Transferência do embrião
7) Suporte hormonal
8) Diagnóstico da gravidez
Os riscos do uso da FIVETE:
A FIVETE pode aumentar significativamente o risco de problemas congênitos, ou seja, doenças que aparecem ao nascimento.
Porém, os estágios da fertilização in vitro possuem riscos diferentes associados a eles. Dentre os procedimentos mais comuns que promovem certos riscos estão: Durante a estimulação do ovário, que é um dos responsáveis pela síndrome da hiperestimulação do ovário;
Aspiração transvaginal por ultrassom, responsável por sangramento e infecção;
Os riscos associados à laparoscopia (um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado sob efeito de anestesia) são: