Repetir, Recordar e Elaborar
(Novas Recomendações Sobre a Técnica da Psicanálise II)(1914)
ERINNERN, WIEDERHOLEN UND DURCHARBEITEN
(a) EDIÇÕES ALEMÃS:
1914 Int. Z. Psychoanal., 2 (6), 485-91.
1918 S. K. S. N., 4, 441-52, (1922, 2ª ed.)
1924 Technik und Metapsychol., 109-19
1925 G. S., 6, 109-19.
1931 Neurosenlehre und Technik, 385-96.
1946 G. W., 10, 126-36.
(b) TRADUÇÃO INGLESA:
‘Further Recommendations in the Technique of Psycho-Analysis:
Recollection, Repetition and Working-Through’
1924 C. P., 2, 366-76. (Trad. de Joan Riviere.)
A presente tradução inglesa, com o título alterado, é versão modificada da publicada em 1924.
Em seu aparecimento original (ao final de 1914), o título deste artigo era: ‘Weitere Ratschläge zur Technik der Psychoanalyse (II): Erinnern,
Wiederholen und Durcharbeiten.’ O título da versão inglesa de 1924, citado acima, é tradução deste. De 1924 em diante, as edições alemãs adotaram o título mais curto.
Este trabalho é digno de nota, à parte seu interesse técnico, por conter o primeiro aparecimento dos conceitos da ‘compulsão à repetição’ (ver em [1]) e da ‘elaboração’ (ver em [2]).
Não me parece desnecessário continuar a lembrar aos estudiosos as alterações de grandes conseqüências que a técnica psicanalítica sofreu desde os primórdios. Em sua primeira fase — a da catarse de
Breuer — ela consistia em focalizar diretamente o momento em que o sintoma se formava, e em esforçar-se persistentemente por reproduzir os processos mentais envolvidos nessa situação, a fim de dirigir-lhes a descarga ao longo do caminho da atividade consciente. Recordar e ab-reagir, com o auxílio, era a que, àquela época, se visava. A seguir, quando a hipnose foi abandonada, a tarefa transformou-se em descobrir, a partir das associações livres do paciente, o que ele
1
deixava de recordar. A resistência deveria ser contornada pelo trabalho da interpretação e por dar a conhecer os resultados desta ao paciente. As situações que haviam ocasionado a formação do sintoma
e