Renda Fixa e Renda Variável
Os títulos de renda fixa se caracterizam por possuírem regras definidas de remuneração. São títulos cujo rendimento é conhecido antecipadamente (juro prefixado) ou que depende de indexadores (taxa de câmbio ou de inflação, taxa de juros etc.).
O investimento em títulos de renda fixa exige que se observem algumas características específicas dessa categoria de ativo. Suas características mais importantes são: quem é o emissor do título; qual é o prazo título; e qual é o tipo de rendimento do título.
A importância do emissor do título está ligada a questão do risco de crédito envolvido no investimento em títulos emitidos por uma empresa, instituição financeira ou governo. Assim, devese investigar qual é o rating de crédito, ou seja, a situação econômico-financeira do emissor do papel antes de comprá-lo. No Brasil, os títulos públicos, de emissão do governo federal, são considerados os títulos que apresentam menor risco.
O prazo do título envolve tanto a perspectiva do risco de crédito, quanto a perspectiva da taxa de juro obtida pelo investidor para o prazo do investimento. No que diz respeito ao risco de crédito deve-se considerar, além da saúde econômico-financeira do emissor do título, conforme já mencionado, o período durante o qual o investidor ficará exposto a esse risco. Já, a taxa de juro diz respeito à questão do seu comportamento futuro, e ao risco de mercado ou de oscilação de preço do título até o seu vencimento ou resgate. Portanto, o prazo do título está ligado a esses dois tipos de risco, porque ambos os riscos - de crédito e de oscilação das taxas de juro - poderão aumentar quanto maior for o prazo dos títulos.
Já, o tipo de rendimento do título diz respeito à definição do critério para corrigir ou remunerar o investimento. Existem títulos com rendimento prefixado, ou seja, remuneração fixada no momento da aplicação. Exemplos desses títulos são as LTN - Letras do Tesouro nacional - e os CDB Certificados de Depósito