Renascimento

O Renascimento pintado a óleo
Desde os primórdios da humanidade, o ser humano vem tentando representar, das mais diversas formas, o mundo ao seu redor. A tinta é um dos vários artifícios utilizados para que se possam criar tais imagens. Por tinta, entende-se um composto químico, que pode ou não ser pigmentado, sendo geralmente um líquido, utilizado para cobrir uma superfície com o objetivo de proteger ou embelezar esta.
É extremamente difícil identificar uma data específica para o surgimento da tinta na humanidade. Sabe-se, no entanto, que no período pré-histórico produziam-se tintas moendo materiais coloridos e adicionando água a estes, tendo por objetivo decorar suas cavernas, as conhecidas pinturas rupestres, ou, até mesmo, seus próprios corpos.
Durante o período do Renascimento, deu-se uma inovação na área das tintas: o surgimento da tinta a óleo. A formulação desta consistia em dissolver pigmentos em um óleo vegetal, usando como solvente a terebintina, um extrato de pinheiro. Em sua fabricação utilizava-se o óleo da semente do linho, ou linhaça, como é conhecida atualmente. Durante o processo, aquecia-se o óleo por vários dias na presença de Sulfato de Zinco. Quando o óleo tornava-se pastoso, era diluído na terebintina e, só então, os pigmentos eram misturados.
O óleo de linhaça ainda é a resina mais utilizada na produção da tinta a óleo.
Contudo, o que difere a fabricação atual da de antigamente, é a presença de um maior número de tecnologias e conhecimentos obtidos através de experimentações e estudos ao longo dos anos, que auxiliam na produção destas. No período do surgimento da tinta a óleo, ocorria o Renascimento, um movimento de ordem artística, cultural e científica surgido na Itália, que ocorreu na passagem da Idade Média para a Moderna. Pode ser dividido em três fases:
Trecento, Quatrocento e Cinquecento.
O Trecento ocorreu no século XIV, enquanto o Renascimento ainda estava concentrado na Itália, especificamente em