O Pré-Renascimento O Renascimento teve sua base teórica inspirada no pensamento grego e no pensamento romano, renovando algumas ideias para seu tempo e com a influência dos Humanistas, tinham a consciência de seres como sociedade e do homem como centro do mundo. Ele é marcado pelas transformações ocorridas no mundo, como a mudança do modelo econômico do feudalismo para o capitalismo e também nos diversos aspectos sociais. Ele se tornou um marco na história pela restauração de valores e culturas antigas. O movimento está inserido no momento de transição do mundo arcaico para o mundo moderno, passando pelo contexto da Idade Média, Reforma e Idade Moderna. Vários outros fatores socioeconômicos influenciaram no surgimento desse novo estilo, tais como: o descobrimento da imprensa, a chegada de eruditos bizantinos expulsos de Constantinopla pelos turcos, a evolução fabril e a descoberta do Novo Mundo através da expansão marítima. Mas o principal fator mesmo foi o surgimento das cidades, pois com elas surgiu também à burguesia, constituída por todos aqueles que, sem nobreza de sangue, acumulavam capital por meio de atividades mercantis. Enriquecida com as atividades comerciais essa nova classe social necessitava de uma formação cultural mais sólida, que ajudasse a administrar a riqueza acumulada. O burguês passa a investir em cultura, algo que até então só era feito pela Igreja e pelos grandes soberanos. Aos poucos, os leigos começam a conquistar um papel importante na produção e circulação da cultura. Esses financiadores da nova cultura foram chamados de Mecenas, os protetores das Artes. Sempre tendo em vista divulgar a imagem da vida burguesa e os valores burgueses. A busca por uma formação levou à redescoberta de textos e autores da Antiguidade Clássica (Classicismo), considerada uma fonte de saber a respeito do ser humano. As universidades criaram programas especiais denominados humanidades, nos quais os alunos liam textos greco-latinos para